segunda-feira, 26 de maio de 2008

Desenvolvimento sustentável é preciso


Cristina Tosta
O maior desafio atualmente para as nações de todo o mundo é continuar crescendo economicamente sem destruir o meio ambiente. Empresas, entidades não-governamentais e até cidadãos comuns já se mostram preocupados com isso. Baseiam-se na idéia de se desenvolver para suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das gerações futuras. Isto se chama desenvolvimento sustentável.
A idéia foi criada pelas Nações Unidas por meio da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento que servia para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: desenvolvimento econômico e conservação ambiental.
A sociedade mundial deve usufruir os recursos do planeta de forma consciente, sem apenas explorá-los inconseqüentemente. Senão, os resultados são cada vez mais fenômenos catastróficos, nos quais a natureza se mostra furiosa.
No Brasil, faltam medidas básicas como investimento em educação para começar a falar de desenvolvimento sustentável. Esta é a opinião do professor de geografia, Jorge Duarte. Além disso, seria importante que as pessoas também tivessem trabalho e comida para se alimentarem. “Como você vai dizer a uma pessoa para não pescar na época do defeso se ela está com fome?”, questiona o professor.
As providências sugeridas pela ONU (Nações Unidas) são muito úteis, mas deveriam sair do papel. O professor lembra que os principais poluidores, os Estados Unidos, não assinaram o protocolo de Kyoto. E por isso deveria haver uma punição mais severa para frear as emissões de poluição na atmosfera lançadas por países na mesma situação.
Ele cita dois exemplos de desenvolvimento sustentável que deram certo. Um deles é a madeira com certificação emitida pela FSC (Conselho de Manejo Florestal), uma ONG com sede no México, mas presente em 34 países cujos membros são representantes de empresas, governos e sociedade civil. Funciona da seguinte maneira: a empresa procura uma organização certificadora da FSC, que vai até a área de extração e certifica a área, não a empresa. A cada dez meses, no máximo, fazem uma inspeção para verificar o manejo sustentável, cuja orientação varia de acordo com a região a ser inspecionada, como áreas de Mata Atlântica ou de terra firme na Amazônia.O Greenpeace também possui um projeto nos moldes deste chamado “Cidade Amiga da Amazônia”.
Um outro exemplo, mas que ainda está a passos lentos, é uma pesquisa desenvolvida em Brasília pela Embrapa Cerrados que transforma esgoto em adubo fertilizante para grãos, como soja e milho.
As autoridades precisam trabalhar rápido para atingir as metas necessárias para crescer economicamente, preservando o planeta para as próximas gerações. “Há um certo exagero em torno de toda essa discussão em torno das atuais mudanças climáticas ocorridas na Terra. Porque no passado também houve essas alterações, porém o planeta não era habitado por humanos. É bom esse alarde para que as pessoas reflitam sobre o que está acontecendo e o que pode acontecer. Existem muitas contradições e uma delas é a quantidade da elevação do nível dos oceanos”, comenta Duarte.

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