segunda-feira, 21 de abril de 2008

Qual será o destino do lixo tecnológico no Brasil

Fabiana Ferreira

As pressões de organizações ambientais e de grupos de defesa do consumidor vêm surtindo efeitos positivos na eliminação dos componentes tóxicos dos eletrônicos e na responsabilização dos fabricantes pela destinação do lixo tecnológico. Embora ainda não haja punição para empresas que não trabalhem de forma responsável, existe um progresso relativo dos fabricantes na eliminação de substâncias tóxicas e na elaboração de políticas de coleta e reciclagem.


Com isso geram indiretamente informações para os consumidores interessados em escolherem fornecedores com responsabilidade sócio-ambiental. Há um projeto de Lei Nacional de Resíduos Sólidos, que tramita na Câmara dos Deputados, de fundamental importância à aprovação desta Lei. Para que possamos garantir a responsabilização dos fabricantes com a coleta de lixo seletiva, pois assim evitaremos que materiais de resíduos eletrônicos acabem indo para o lixo comum. Dessa maneira será possível interferir no sistema de produção, impondo a aplicação de tecnologias mais limpas, matéria-prima menos nociva ao meio ambiente.

Segundo pesquisa realizada pela " Escola de Administração de Empresas de São Paulo " , FGV-Fundação Getúlio Vargas, o lixo tecnológico ainda não chegou ao Brasil, talvez por falta de informação. Aqui no Brasil, receber eletrônicos para remanufaturar e doar, ou reciclar, só são praticados por fabricantes, em duas situações : máquinas que retornam após um período de aluguel - leasing, ou para peças devolvidas em período de garantia. Em São Paulo existe um Museu do Computador, que foi criado por José Carlos Valle, onde se pode encontrar verdadeiras relíquias, como equipamentos enormes dos anos 60, sem contar na coleção de softwares que estão fora de uso.

Leia mais sobre o assunto:


Museu do computador

Agência Ambiental dos EUA


Coleta Eficiente


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