Comer carne vermelha têm sido uma atitude não recomendada pelos ambientalistas. O motivo? O consumo da carne vermelha, sobretudo a bovina, implica indiretamente no aumento do aquecimento global. A primeira bandeira levantada pelos ambientalistas é a derrubada da mata atlântica e outros tipos de vegetação natural para pastos. Desde o lançamento do documentário An Inconvenient Truth, o ex- candidato a presidência dos Estados Unidos, Al Gore, se tornou o queridinho dos ambientalistas, por tratar em seu documentário o aquecimento global e dentro deste contexto o paradoxo do consumo da carne bovina.
De acordo com os defensores do meio ambiente, a mais inconveniente das verdades é que criar animais para fornecer carne, contribui mais para o aquecimento global do que qualquer outra atividade. “Esse tipo de alimento é um dos que mais consome recursos em sua produção. Estima-se que uma dieta baseada em carne gasta entre duas e quatro vezes mais terra que a vegetariana. Afinal, além do espaço ocupado pelo gado, é preciso plantar para que ele coma.
No mundo, cerca de 16% dos cereais e um terço da pesca são usados para fazer a ração animal. A pecuária também é acusada de ser um motores do desmatamento da Amazônia: a floresta é cortada para dar lugar a pastos.” Define o biólogo e pesquisador da USP, Rogério Tavares.
E se a adoção da salada ocorresse hoje? E se fosse mundial? O impacto imediato seria na economia, pois o consumo de carne movimenta bilhões de dólares por ano no mundo. No Brasil, estados como Goiás, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, os principais pecuaristas do pais, perderiam receitas. Seriam perdas de mais de 1 bilhão de reais em exportações por ano, haveria queda no emprego e na renda de muita gente. A criação é a única fonte de receita para cerca de 20 milhões de pessoas no mundo, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas sobre o assunto. Só para se ter uma idéia, o PIB da pecuária foi de 53 bilhões de reais em 2007.
E se a adoção da salada ocorresse hoje? E se fosse mundial? O impacto imediato seria na economia, pois o consumo de carne movimenta bilhões de dólares por ano no mundo. No Brasil, estados como Goiás, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, os principais pecuaristas do pais, perderiam receitas. Seriam perdas de mais de 1 bilhão de reais em exportações por ano, haveria queda no emprego e na renda de muita gente. A criação é a única fonte de receita para cerca de 20 milhões de pessoas no mundo, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas sobre o assunto. Só para se ter uma idéia, o PIB da pecuária foi de 53 bilhões de reais em 2007.
Há outra forma de poluição pela carne bovina: o tratamento que é dado a ela. Para ser processada e vendida a uma cadeia de lanchonetes, por exemplo, existem várias etapas até que esta carne vire um hamburguer. É adcionado pedaços dos intestinos do gado, e com isso, clorifórmio fecais podem parar em um Big Mac. Além desse detalhe, os matadouros estão na mira do Ministério da Agricultura, não só pelas más condições de higiene, como também pelo despejo de restos na natureza, sobretuto nos rios e em lugares como o Nordeste, nos manguezais. Consciência ambiental também é se tornar vegetariano. Pois segundo Rogério Tavares, “é impossível comer carne e ser ambientalista ao mesmo tempo.”
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