segunda-feira, 31 de março de 2008

A preocupação social e ambiental das empresas no Brasil



Fabiana Ferreira

Tirar uma idéia da cabeça e colocá-la no papel com a missão de fazê-la prosperar, é um dos grandes desafios da Biomater.Uma empresa preocupada com responsabilidade social corporativa do país, crendo que sustentabilidade só é possível com boas práticas financeiras, ambientais e sociais.Mostrando seus ideais, através de matérias primas renováveis, com menos impacto e custos, desenvolvendo produtos a base de biopolímeros renováveis e biodegradáveis.Quando usado este tipo de material, o processo de compostagem, deixa de gerar para o meio ambiente gás carbônico, eliminado assim o efeito estufa.

Com parceria da Universidade Federal de São Carlos, Embrapa, entre outras instituições e empresas, a Biomater vem desde o ano de 2005, aprimorando seu desenvolvimento a nível global.Contando com atividades de pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos, para produção de Bioplásticos.Consistindo em produzir concentrados de amidos termoplásticos em diversos tipos de matérias primas à base de milho, cana de açúcar, mandioca, batata e soja.Transformando-os em filmes, laminados, fibras e outros produtos para o mercado de embalagens. Preocupa-se com iniciativas importantes e espontâneas que pretendam implantar e operar um programa de coleta seletiva em vários estados do país. Além disso, colabora para a criação de uma verdadeira indústria de plásticos e embalagens sustentável.Materiais que ajudam a diminuir o impacto ambiental e de manufatura de muitos outros, e principalmente dos plásticos convencionais oriundos do petróleo, projetos totalmente voltados para embalagens ecologicamente corretas. Descartamos no meio ambiente, inúmeros materiais sintéticos que a natureza leva dezenas ou centenas de anos para degradar.Uma família brasileira joga fora em média, a cada dia 47 quilos de plástico e 74 quilos de vidro.Melhor seria rejeitar embalagens desnecessárias, e optar por produtos cuja embalagem seja reciclável e reutilizável, e empregue o mínimo possível de material.

Exemplo de produtos eco - eficientes:
Menor consumo de matérias – primas e maior índice de conteúdo reciclável; Produção não poluidora e matérias não tóxicas (tecnologia limpa). O consumidor precisa ser informado e formado, para exigir comprometimento das empresas produtoras, ou seja, poder reciclar não significa que podemos continuar consumindo em demasia, acreditando que esta técnica irá resolver tudo.O objetivo é chegar ao consumo responsável e ambientalmente sustentável.


Veja também
:

Site Biomater, materias a base de matérias-primas
http://www.biomater.com.br/

Site dos Plásticos Naturalmente Degradáveis
http://www.resbrasil.com.br

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terça-feira, 11 de março de 2008

Praias imundas, e a culpa é nossa.

Bruno Poppe



“Olha o biscoito, salgado e doce…”, “olhaí limão e mate…”, “sanduiche natural”, são muitas as opções quando bate aquela fome depois de horas sob o sol das belas praias cariocas, e ninguém pensa duas vezes antes de chamar o “moço” e fazer o seu pedido.


Saciados, o que fazer com os restos do que sobra? Muitos sugerem como solução trazer sacos plásticos de casa, e ao sair da praia depositá-lo na caçamba coletora mais próxima. Mas ao que parace isso não vem ocorrendo. Não há, em qualquer local da orla, um trecho imune a ação virótica do homem. A pergunta que sempre me vêm à cabeça é “por que?”, já que essa é uma solução das mais simples, e ainda que o egoísmo humano prevaleça, o benefício ainda assim seria nosso.


Em primeiro lugar pode não parecer tão prático levar o tal saquinho, fácil de esquecer. Mesmo assim o lixo pode ter o destino correto, nada impede que o depositemos, com nossas próprias mãos, no local adequado ao sair da praia. Eventualmente, poderíamos até recolher aquele que o vizinho mal-educado “esqueceu”.


Pode minimizar o problema, a certeza de que após um domingo ensolarado, aparecerão os soldados da COMLURB para varrer as areias, e assim os frequentadores da praia transferem uma responsabilidade que deveria ser dele. Essa é uma filosofia antiga, que requer um novo tipo de pensamento mais condizente às atuais exigências do planeta e do ser humano, a quem cabe, em uma primeira instância, atingir uma grau mínimo de civilidade.


As consequências vêm a galope. Praias infrequentáveis como nas últimas semanas, onde poderíamos encontrar detritos humanos de todo tipo, tanto água como na areia, que por sua vez atraem pombos e moscas, que por sua vez atraem doenças, criando um ecossistema esdrúxulo e insustentável, quase uma auto-indulgência coletiva.


Segundo a COMLURB, a cada fim de semana de sol, são recolhidas 200 toneladas de lixo da orla carioca, gerando uma custo que equivale a 2,4% da receita total da empresa. Dinheiro que poderia ser melhor aplicado ao nosso conforto. Em troca, poderíamos dar uma merguho saudável, sem sair com um saco plástico na cabeça ou uma micose no pé.